Festa do Avante - Último dia

O domingo era um dia com concertos bastante aguardados por nós, por duas razões principais: Terrakota e Wraygunn. E não defraudaram as expectativas, muito pelo contrário... O palco principal abriu logo às 14h30 com Terrakota. Uma grande enchente logo depois do almoço. Foi um grande concerto o que Terrakota nos ofereceu. Toda a gente a dançar, a cantar, muita alegria, muito sol e muitas e boas vibrações entre todos. Muito bom!



Logo de seguida, Wraygunn, na senda do que já vinham apresentando nos últimos meses, durante esta digressão: muito rock, blues, energia e contacto com o público. Só que desta vez em tamanho grande, com muitos milhares de espectadores, formato a que nunca tínhamos tido oportunidade de assistir. Mais uma vez Paulo Furtado voltou a infiltrar-se no público, desta vez com direito a "crowd surfing". Agora só as meninas terminaram "All Night Long". O microfone de Paulo Furtado não chegava até à plateia, que se encontrava bastante longe do palco. No entanto, foi incrível ver tanta gente a assistir, não só a este, mas a tantos concertos de bandas portuguesas durante estes três dias! Fez pensar que tudo vai bem na música portuguesa...

A seguir a esta barrigada de música, foi horinha da merenda/jantar, sobre os quais muito haveria a dizer, mas estamos cá para falar de música... Já ao anoitecer, começavam os últimos concertos. Primeiro a Big Band do Hot Club de Portugal com uma actuação espectacular para os apreciadores de jazz e de Big Bands e com um alinhamento que passou por alguns dos maiores compositores e executantes a nível internacional. Era impossível ficar indiferente, mesmo num registo ao ar livre e menos intimista.

Houve ainda tempo para um grande momento entre André Sousa Machado e Kalú, bateristas da Big Band do Hot Club e dos Xutos, respectivamente. Logo de seguida, entraram os restantes elementos dos Xutos e alguns da Big Band do Hot Club para continuarem a actuação em conjunto, naquela que foi, previsivelmente, a maior enchente destes três dias. Sem dúvida nenhuma uma das maiores reinvenções dos últimos anos de uma banda portuguesa esta fusão entre rock e jazz. Pena só o pouco tempo da actuação, que não foi problema só neste concerto.



Depois do concerto que encerrou o festival no palco principal fomos à procura dos saldos de última hora: queimada galega, caipirinha mais barata, finos a 0.50€, sendo que os no stand da Alemanha estavam a DAR cerveja "Roter Oktober", que antes custava 1,5€! Como podem ver, só coisas boas aconteceram nestes três dias... Bem dito fim de festa onde todos queriam terminar os stocks que tinham restado...

Nos próximos dias iremos adicionar mais vídeos ao nosso canal do youtube. Fiquem atentos...